Hoje em dia é muito comum conhecer alguém ferido.

Principalmente mulheres que com o passar do tempo vão se esgotando, vão se descuidando, vão se entristecendo.

Muitas vezes são mulheres julgadas pela sociedade, parentes, amigos, e até mesmo pela própria familia.

São mulheres amarguradas pela dor e com a auto estima destruida.

Uma mulher com a auto estima nivelada é uma mulher feliz, alguns a chamam de encantadora, sábia, bela, de beleza rara.

Uma mulher com a auto estima destruida, não tem prazer mais em viver.

Muitas dessas mulheres são belas, lindas, encantadoras, mas que pelo cansaço do dia a dia foram se entregando aos poucos sem perceber de que elas também merecem ser cuidadas, por ela mesma.

A biblia relata sobre a auto estima dizendo que a alegria aformoseia o rosto.

Esta escrito em Provébios 15.13

Logo entendemos que uma pessoa alegre ela é mais viva, mais feliz, mais bonita.

Mas no mesmo versículo encontramos dizendo sobre a dor, que abate o espirito, e isso implica a muitas mulheres vivendo com espirito abatido e por conta deste desânimo, não gastam mais nenhum minuto consigo, mas com todos a sua volta, geralmente quando se tornam mãe, quando se casam e cuidam excessivamente do lar e do esposo, quando tem compromissos com a igreja em relação a ministério.

Chega um ponto que essa mulher cheia de virtudes e qualidades se sente cansada e desiste de si!

Eu vou compartilhar com vocês:

Passei por essa situação, me casei aos 18 anos de idade, tinha um corpo lindo, era linda, alegre, divertida, saia bastante, dona de um sorriso de chamar a atenção; mas com o tempo fui me dedicando ao meu marido, não que não pudesse, mas poderia ter cuidado dele e de mim, não era necessário que eu esquecesse de mim.

Não demorou muito para eu ficar estressada, relaxada, e comecei a ganhar peso rapidamente em questão de 1 ano eu ja estava de 15 a 20 quilos acima do peso do inicio do meu casamento.

inconscientemente minha auto estima foi definhando, ja não sorria como antes, não me arrumava porque agora as roupas pareciam não caber mais em meu corpo, me olhava no espelho e não me via a mesma mulher então, entrei num processo depressivo, onde eu só comia por ansiedade, fugia do espelho e das balanças de farmácia e camuflei esse sentimento de inferioridade e em meu mundinho continuei levando a vidinha de sempre, junto com minha auto estima meus sonhos foram amortecendo cada vez mais.

A vida passava a mudar de cor para mim e quando me percebi eu ja estava 45 quilos acima do peso isso em 4 anos de casada.

Então eu precisava fazer alguma coisa por mim...

Orei a Deus que me deu entendimento para compreender que eu estava errando não em cuidar dos meus, mas de mim eu havia me abandonado e hoje com a sua graça e instrumentos de Deus consegui vencer 1/3 do que necessito, mas ja cheguei mais longe do que imaginei.

Moral da história:

somos templos do Espirito de Deus.

Precisamos amar o nosso proximo, sim mas ama-lo como a si mesmo.

Ame se primeiro, cuide se primeiro e depois conseguirás fazer pelo outro o que foi capaz de fazer por si proprio.

Shalom!

Cintia Cristina                                                                                                                    outubro/2016